Por Ir. Marcus Henrique
societassalomonica@yahoo.com
É comum na atualidade vermos correntes filosóficas ou espirituais que se dizem “tradicionais” ou “pertencentes à tradição ocidental”. Há ainda instituições esotéricas que se dizem “mantenedoras da verdadeira tradição” (seja lá o que isso significa!) ou defensoras da “verdadeira espiritualidade ocidental”. Nunca se falou tanto em “tradição ocidental”, “ecumenismo” e “sincretismo”, como se tem falado no último século, após a expansão (e popularização) do Esoterismo Moderno em nossa sociedade.
A expressão “Tradição Ocidental” transformou-se a partir do século 20, numa espécie de comprovação de “seriedade espiritual”: só as correntes espirituais que conseguissem se alinhar ao que a modernidade classifica como “tradicional”, é que merecem ser vistas com respeito. O problema é que a interpretação que a modernidade dá à expressão “tradição” abrange valores morais que por si só não são tradicionais, por um motivo bastante simples: são valores que se afastam da Metafísica Cristã. Isso significa que o que a modernidade classifica como “tradicional” se afasta da Ética e da Moral Cristãs, com as quais o Ocidente moldou historicamente seu modo de vida.
O que o Esoterismo Moderno (e suas Ordens Iniciáticas) consideram como “pertencentes à Tradição Ocidental”, na verdade está distante da essência da espiritualidade tradicional, pautada na Sagrada Tradição Cristã e em valores morais caros ao homem ocidental. Muitas vezes, o Esoterismo divulgado nas Ordens Iniciáticas e filosofias modernas nem mesmo é “ocidental”: trata-se de um mistura de conceitos filosóficos orientais e ocidentais, mantidos unidos a partir de um sincretismo mecânico e sem critérios.
Dessa forma, propomos uma reflexão ao leitor: o que você acha que significa realmente a expressão “Tradição Espiritual Ocidental”? Como você interpreta a Sagrada Tradição Cristã? Que tipo de importância você acha que o Catolicismo tem para o Ocidente, além da influência religiosa?
Não queremos aqui dar respostas imediatas a esses questionamentos. O que nos interessa neste momento, é mostrar a você leitor que a espiritualidade do Ocidente é Cristã, e é pautada em valores morais trabalhados pelo Catolicismo ao longo de mais de vinte séculos. Esses valores não dependem do tempo (motivo pelo qual são considerados “valores perenes”), e encontraram no Catolicismo o berço fértil para sua divulgação ao Homem ocidental. E foram justamente esses valores que sobreviveram ao longo da história humana e que serviram de base à espiritualidade do Ocidente.
Para entendermos que valores são esses e o que realmente significa a expressão “Tradição Espiritual Ocidental”, estamos iniciando uma série de artigos que tentará elucidar a você leitor, qual o real significado do termo “Tradição”, a partir da Santa Doutrina transmitida através do Cristianismo…e o que realmente pode ser considerado como “tradicional”. Primeiramente analisaremos o significado da Tradição à luz de autores ocidentais como Aquino (2001), Agostinho (1996) e Tanquerey (2018). A partir daí, mostraremos ao leitor que a essência e os valores da Tradição Espiritual do Ocidente estão distantes do que o Esoterismo Moderno erroneamente considera como “tradicional” (e divulga através das inúmeras Ordens Iniciáticas pós-século 18).
Esperamos com isso, conscientizar o leitor de que nem tudo que se vende atualmente como “tradicional” é realmente algo alinhado à Sagrada Tradição, ou aos valores morais trabalhados no Ocidente (que são valores cristãos!).
“Tradição”: que palavra é essa?
Antes de iniciarmos a análise do que significa o termo “Tradição”, é preciso fazer uma constatação inicial que ajudará todo o nosso estudo: A Tradição Espiritual Ocidental é cristã, porque o Ocidente é cristão.
À primeira vista, essa afirmação pode parecer “soberba” ou “intolerante” a alguns leitores, mas o que estamos fazendo aqui é simplesmente constatar algo muito claro a qualquer um que se propuser a estudar a história da civilização ocidental: foi o Catolicismo que moldou a sociedade ocidental, ao longo de 20 séculos.
De acordo com Woods (2017), foi a visão de mundo católica que salvou o Homem ocidental de regredir à barbárie e à selvageria da antiguidade (tão idolatrada pelo Iluminismo). Todavia, a modernidade transformou a palavra “Tradição” numa espécie de símbolo de defasagem: o termo “tradicional” virou sinônimo de tudo que é ultrapassado, arcaico ou obsoleto. Mais do que isso: a visão moderna (pautada no Iluminismo), propagou a ideia (deturpada!) de que tudo que é tradicional também é atrelado a valores indesejáveis ao homem moderno, como ignorância intelectual, grosseria, intolerância, saudosismo, teimosia ou mesmo implicância contra valores “progressistas”.
Essa visão estereotipada sobre o que significa o termo “tradicional”, passa por uma completa ignorância da filosofia moderna a respeito do que significa a Tradição Cristã (base da espiritualidade e da cultura ocidentais), além da influência prejudicial do Iluminismo sobre o pensamento do homem contemporâneo (conforme iremos abordar ao longo deste artigo). Assim, entender o que significa o termo “Tradição” na ótica cristã é um passo necessário para se compreender o é a Tradição Espiritual do Ocidente, e como ela se manifesta no dia-dia do Homem.
René Guénon é um filósofo muito utilizado por perenialistas (seguidores de sua filosofia), historiadores e católicos radicais (que também se autodenominam “tradicionalistas”). Guénon moldou toda sua obra filosófica na tentativa de defender uma ideia ecumênica, indiferentista e relativizada de “tradição”, partindo da ideia de que todas as grandes religiões mundiais possuiriam em si aspectos da “verdadeira tradição”.
Apesar dos inúmeros erros conceituais de Guénon para o conceito de “tradição” (e acima de tudo com a Sagrada Tradição Cristã), o filósofo francês fez críticas veementes à filosofia moderna, enfatizando as fraquezas do pensamento moderno em comparação com os ideais tradicionais que ele idealizava. Para Guénon, a oposição da modernidade à Tradição é antes de tudo fruto da oposição iluminista a tudo que possa ser considerado tradicional. O autor ressalta o fato de que essa ignorância moderna a respeito do que significa o conceito de “tradição” é fruto direto das ideias iluministas que classificavam a Idade Média como “período de trevas”, “escuridão intelectual”, “fanatismo”, e “ignorância”…assim como considerava o Renascimento como um “retorno à glória da antiguidade greco-romana”. Guénon enfatiza que o crescimento da modernidade não foi necessariamente algo apenas positivo, mas também prejudicial (do ponto de vista filosófico), já que a modernidade não corrigiu nada que afirmava estar errado na Idade Média, mas sim
“[…] marcou uma queda muito mais profunda, pois consumou o rompimento definitivo com o espírito tradicional, quer no campo das ciências e das artes, quer até mesmo no campo religioso, no qual tal ruptura teria sido dificilmente concebível” (GUÉNON, 2017, p.18).
Segundo Agostinho (1996), a Tradição Cristã é a única e verdadeira tradição transmitida ininterruptamente no Ocidente através da sucessão apostólica. O Cristianismo foi assim o veículo utilizado por Deus Todo-Poderoso para transmitir sua mensagem mais direta à humanidade: o envio de seu filho, Jesus Cristo, para se manifestar na história humana.
A Moral do Ocidente deve sua sustentação à Religião, em especial à manifestação religiosa mais cara ao homem ocidental: o Cristianismo (representado pelo Catolicismo). É sobre a Moral Cristã que o Ocidente sustenta suas ações há quase dois milênios (D’SOUZA, 2008).
A principal contribuição do Cristianismo para a vida do Homem ocidental, se deu justamente na atribuição de uma sobrenaturalidade à existência humana: foi a partir do Catolicismo que o homem do Ocidente passou a se enxergar como parte de um plano metafísico maior, que estava além de si mesmo (TORRES, 2014). Isso fez com que o Homem ocidental parasse de enxergar a vida de forma apenas imanente (centrada nas necessidades físicas), e começasse a atribuir uma lógica sobrenatural à ações costumeiramente corriqueiras. Essa sobrenaturalidade atribuída à vida humana, só foi possível a partir da Teologia e da Filosofia Católicas.
Ao contrário do que a modernidade divulga, não existem “várias tradições”. A Verdade revelada manifestou-se diretamente na história humana na pessoa de Jesus Cristo; por isso, a mensagem do Pai Eterno pôde ser melhor compreendida através da Santa Doutrina transmitida por Cristo a seus Apóstolos, e dos Apóstolos a seus sucessores. É isso que a Igreja Católica chama de “sucessão apostólica” (tão rejeitada pelos inimigos do Catolicismo, como o Protestantismo e o Gnosticismo). E são os os ensinamentos transmitidos na sucessão apostólica, que constituem a Sagrada Tradição Cristã, a base da espiritualidade ocidental.
O Iluminismo tentou (de maneira desonesta), anular a importância da Religião na vida do Homem ocidental a partir do século 17. Sendo um “filho” da Reforma Protestante, o Iluminismo fez oposição ao conceito de “Tradição” e a tudo que fosse considerado tradicional, fosse no campo da Religião, das Artes, da Política ou em qualquer outra área de atuação do ser humano (MONDIM, 1982). Porém, a Sagrada Tradição opôs resistência ao imanentismo iluminista, mostrando que a Verdade revelada (Cristo) estava além de qualquer especulação filosófica que os iluministas dos séculos 17 e 18 pudessem propor ao Ocidente.
Quando falamos de “Moral Ocidental”, estamos falando especificamente das relações filosóficas mantidas entre o Catolicismo (enquanto principal representante Cristão) e o Judaísmo (tradição religiosa pré-Cristã na qual o Verbo Divino veio ao mundo). Enquanto revelação divina ao povo escolhido, o Judaísmo ainda tem uma importância à Teologia Cristã (ainda que reduzida ao longo da História), pois foi através do povo judeu que Deus-Pai preparou o ser humano para a vinda do salvador (o Messias). Por isso, a Tradição Espiritual Ocidental é, na prática, o conjunto da Doutrina teológica e filosófica produzida pelo Catolicismo Romano ao longo de mais de 2 milênios, a partir dos relatos dos primeiros apóstolos de Cristo…adicionada a elementos das tradições pagã, egípcia, greco-romana e judaica, interpretados sob um viés Cristão (TANQUEREY, 2018).
É preciso deixar claro que a Tradição Cristã não é algo estático: é antes de qualquer coisa, algo vivo, transmissível, perene. Ela não se diluiu ao longo do tempo: seus valores foram moldados de acordo com cada povo ou cultura na qual ela foi transmitida; mas sua essência manteve intacta as bases primordiais da mensagem divina que Deus Todo-Poderoso transmitiu aos homens ao longo da história humana. Por isso mesmo, a Tradição manteve-se viva ao longo dos séculos.
A transmissão da Tradição se dá de forma oral e escrita, de acordo com os hábitos de cada sociedade, manifestando-se a partir dos recursos tecnológicos de cada período da história humana. Há sociedades em que a mensagem de Deus se manifestou de forma essencialmente oral (como nos casos das culturas xamânicas ou aborígenes); em outras, ela encontra também formas de manifestação escrita, através de obras religiosas, culturais ou mesmo políticas. Isso não a impede também de manifestar-se na própria modernidade; porém, o que é mais comum (conforme veremos ao longo desta série de artigos) é que a Sagrada Tradição Cristã é negada (ou deturpada) na espiritualidade moderna, através de uma estereotipação sistematizada de conceitos. Seja como for, o termo “Tradição” no Ocidente refere-se essencialmente a tudo que foi transmitido da Doutrina de Cristo aos Homens ao longo da história humana (MULLER, 2014).
São Tomás de Aquino classifica a Tradição como algo equilibrado e pautado na oferta de justiça ao ser humano. O conceito de “Tradição” trabalhado por Aquino estende-se tanto ao campo da religião, quanto à política, à cultura e a todas as formas de conhecimento manifestadas pelo ser humano. Assim, o homem depende da Tradição como uma forma de obter nela a justiça e a dignidade providas por Deus, para manter sua vida em equilíbrio (AQUINO, 2001).
Uma das características da Tradição Cristã é sua capacidade de perpetuar-se na história da humanidade. Isso fez com que o depósito da mensagem transmitido por Nosso Senhor Jesus Cristo fosse realizado não só de forma documental, mas acima de tudo de forma prática, nos ensinamentos orais do dia-dia, de boca a ouvidos.
É importante destacar também o fato de que, por mais que a mensagem divina aparentemente adote características distintas em cada povo no qual se manifestou, nem todos os povos e culturas aceitaram de forma pronta a Verdade revelada por Deus. Assim, ainda que a Verdade revelada (Cristo) tenha sido divulgada a vários povos e nações, foi na cultura Cristã que essa Verdade ganhou corpo e passou a se manifestar ao Homem como a mensagem divina enviada pelo Todo-Poderoso à humanidade.
É inegável que no Ocidente, a Tradição anda de mãos dadas com o Cristianismo. A influência da religião cristã sobre o conceito de “Tradição” é clara (sendo o Catolicismo o principal representante do Cristianismo no Ocidente). Isso incomodou o Iluminismo, que se opunha ferrenhamente à Religião por acreditar que a prática religiosa era uma expressão social de um “conservadorismo ultrapassado”, que mantinha a sociedade ocidental em estado de “aprisionamento intelectual”. Segundo outro filósofo adepto do pensamento guenoniano (Coomaraswamy) esse tipo de pensamento iluminista é facilmente constatado na estrutura de produção econômica da sociedade moderna, em que:
[…] as atividades básicas do homem são destituídas de qualquer senso do sagrado, como ignorantes dos princípios metafísicos. Ao passo que o ponto de vista tradicional, ao contrário, se baseia na doutrina de uma queda a partir de um estado de graça e na necessidade da Revelação e da graça divinas para que o homem possa retornar à sua condição primordial e sagrada, a seu Centro mesmo, provendo-o também de uma metafísica, que explica a essência e razão de ser da própria natureza humana”. (COOMARASWAMY, 2017, p. 15).
Como se vê, a palavra “Tradição” não se refere somente a aspectos políticos, culturais ou econômicos do ser humano: refere-se essencialmente a valores morais e espirituais transmitidos ao Homem Ocidental ao longo dos séculos… valores esses guardados pelo Cristianismo através do Magistério Católico. Tradição e espiritualidade são coisas que andam quase juntas (às vezes até unidas), e tentar descaracterizar essa união (ou mesmo caracterizá-la como algo “prejudicial” ao ser humano) foi uma tentativa inútil e bastante maléfica à sociedade ocidental que o Iluminismo fez, a partir do século 18.
O ser humano é religioso por natureza, e sua essência lhe diz que ele deve procurar a Deus, seja por inspiração divina, seja por esforço próprio (AQUINO, 2001). A forma mais segura de se empreender essa tarefa é através da Tradição Cristã: é ela que fornece meios adequados ao homem de realizar sua busca pelo divino, livre dos vícios, sincretismos e deturpações tão frequentes nos ideais modernos.
Como a modernidade não conseguiu derrubar a essência cristã da Espiritualidade Ocidental, ela passou a recorrer a estratégias que tentassem fragmentar o conceito de “tradição” utilizado no Ocidente. Essa tentativa de fragmentação da Tradição Cristã foi respaldada a partir de uma das correntes de pensamento mais fortes do Iluminismo: o relativismo. Para o homem moderno (e naturalmente
iluminista) tudo parece ser relativo: não se pode concluir nada sobre assunto nenhum, e muito menos tirar conclusões sobre questões de interesse humano, sob risco de se desconsiderar os detalhes que cercam essas questões (cometendo assim uma generalização). Assim, o Iluminismo passou a defender a ideia relativista de que o conceito de “tradição”, por mais forte que seja, não pode ser considerado uma coisa só, e depende do local, da cultura e da época em que está inserido. Dessa forma, para o Iluminismo, haveriam várias “tradições” no Ocidente (e não simplesmente a Tradição Cristã).
Gaudron (2011) contradiz essa ideia moderna e relativista sobre a existência de “várias tradições”. Para o autor, o fato de existirem diferentes manifestações dos valores tradicionais (que dependem de circunstâncias culturais e sociais de cada época da história humana) não invalida o fato de que é na Tradição Cristã, que a mensagem divina pode ser acessada de modo mais perfeito. Assim, a Sagrada Tradição Cristã não depende das diferenças que os homens guardam entre si; ao contrário: é algo divino, independente, autônomo. Assim, a Tradição “é o depósito da Fé, que foi confiado de uma vez por todas, e que o magistério deve transmitir e proteger até o fim do mundo” (GAUDRON, 2011, p. 232).
O autor alemão vai ainda mais além, e confirma a ideia de que a Tradição Cristã é divina em sua natureza, perene e imutável, sendo o grande depósito da mensagem divina revelada à humanidade:
“O depósito revelado é absolutamente imutável. Mas esse depósito imutável é expresso de modo cada vez mais preciso pelo Magistério, que o inventaria e o classifica, ao mesmo tempo em que o transmite e o defende. […] A Tradição é viva no sentido em que o depósito revelado não é transmitido somente de modo morto, em escritos, mas também o é por pessoas vivas que tem autoridade para defendê-lo, dar-lhe o devido valor e fazer que seja vivido” (GAUDRON, 2011, p. 232).
Como vimos neste artigo, ser tradicional é ser fiel à Santa Doutrina transmitida por Deus-Pai à humanidade através da pessoa de Jesus Cristo. Essa Doutrina transcendeu o tempo, e não está sujeita a relativizações e nem mesmo às diferenças culturais dos povos.
O que é considerado uma “generalização” pela modernidade, é para os adeptos da Espiritualidade Ocidental uma simples constatação (dedução): não existem “várias tradições distintas”; existem sim, várias manifestações culturais que receberam luzes da divulgação da Verdade revelada. Porém, foi no Cristianismo que a mensagem de Deus ganhou corpo (literalmente!) na pessoa de Jesus Cristo, sendo por isso a Tradição Cristã o verdadeiro critério para se considerar qualquer filosofia ou corrente espiritual como algo “tradicional” no Ocidente.
Assim, é sobre esse conceito de “Tradição” que a espiritualidade Ocidental se apoia, conforme veremos nos próximos artigos desta série.
REFERÊNCIAS
AGOSTINHO, Santo. Confissões. Editora Nova Cultural: São Paulo, 1996.
AQUINO, Tomás de. Suma Teológica: Vol. 1. Edições Loyola. Rio de Janeiro: 2001.
COOMARASWAMY, Rama. Ensaios sobre a destruição da tradição cristã. Instituto René Guénon de estudos Tradicionais – IRGET. São Paulo: 2017.
GUÉNON, René. A crise do mundo moderno. Instituto René Guénon de estudos Tradicionais – IRGET. São Paulo: 2017.
GAUDRON, Matthias. Catecismo católico da crise na igreja. Ed. Permanência. Niterói-RJ: 2011.
MONDIM, Battista. Curso de Filosofia – Volume 2. Paulus: São Paulo, 1982.
MULLER, Gerhard Ludwig. Dogmática Católica. Vozes: Rio de Janeiro, 2014.
TANQUEREY, Adolphe. Compêndio de Teologia Ascética e Mística. Ecclesiae: Campinas-SP, 2018.